Voos

25 de janeiro de 2023, céu de Feira de Santana, às 17:29.

Aquilo lá em cima era um avião que passa na hora. Nunca fica tão bom quanto imagino, mas o importante é registrar.

Hoje estou no meio de uma mini crise de ansiedade, desencadeada por uma barata voadora enquanto eu conversava com meu pai sobre a importância da inclusão social. Papo meio sério para ser interrompido por um inseto feioso e assustador, né? Tá aí algo que nunca irei romantizar: baratas e seus voos desnecessários. Elas podem até ser os seres vivos mais resistentes do mundo, que resistiriam até ao apocalipse, continuarei odiando-as. Por mim, elas poderiam ficar bem quietinhas em seus buracos e só aparecerem quando a terra se tornar inóspita, para protagonizarem o filme WALL-E.

Não vou me estender, preciso me recuperar do surto enquanto verifico todos os cantos da casa para ver se a barata ainda está por aqui. Espero que não.

Já olhou para o céu hoje? Cuidado com as baratas, principalmente as voadoras.

Xêro!