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Livrai-nos do mal, amém!

  • Foto do escritor: A céu aberto
    A céu aberto
  • 29 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

29 de janeiro, céu de Feira de Santana, às 10:48.


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Uma linda vista do céu da Av. Getúlio Vargas, aparecendo até o hospital em que nasci há quase 26 anos. Nem vou adentrar no assunto de como não sinto que estou beirando os 30, aí já é papo (monólogo) pra outro dia, provavelmente o dia do meu aniversário.


Quem vê nem pensa que sou tipo toupeira e nem gosto de sair de casa. Preciso admitir que meu janeiro está sendo bem animado, devo ter saído (por lazer) mais do que o ano passado inteirinho, o que é ótimo, faz-me continuar acreditando que este ano será melhor, farei dele melhor, afinal, eu só saí porque eu saí. Parece confuso, porém é muito simples. Todos os outros anos e as outras vezes que eu não saí e me diverti foi porque eu não fiz nada disso, porque não quis ou por não me sentir capaz e merecedora. E nem posso dizer que é porque agora estou com dinheiro (não é isso mesmo!), pois tudo o que estou fazendo para me divertir é praticamente gratuito, fazer caminhadas, encontrar as amigas, olhar para o céu...


Precisamos fazer as coisas por nós mesmos ou elas nunca serão feitas.


Isso literalmente me fez pensar em ontem, quando tive o azar de ser ofendida por uma pessoa visivelmente tóxica, que se mantinha em minha vida. Graças a Deus não era nenhum affair, era alguém que ia e voltava da minha vida desde 2017 e eu tentava estabelecer uma amizade. Eu deveria saber desde o primeiro desentendimento que não precisava lidar com aquilo, mas insisti, até ontem, quando fui atacada por uma porção de mensagens porque preferi ficar em silêncio enquanto me resguardava de uma ofensa que acionou gatilhos. A pessoa ainda jogou contra mim a dor do meu término, e virtualmente saiu da minha vida com o famoso bloqueio. E eu não digitei uma palavra sequer. Acho que o universo fez por mim o que eu não estava tendo coragem e firmeza, livrou-me de todo o mal. Amém.


A minha irmã me disse algo interessante sobre a situação. Não vou me lembrar das palavras fidedignas, mas a reflexão era sobre como aceitamos manter esse tipo de pessoa e comportamento em nossas vidas, porque por mais que nos façam mal, surtem e vão embora, eles sempre retornam, o que nos mantém seguros, pelo menos, sobre isso. A gente se acomoda com a dor só para não ficar sozinho, sem ter com quem conversar.


Estou até impressionada comigo mesma, pois foi uma das primeiras vezes que me mantive em silêncio enquanto alguém gritava. Geralmente, eu gritaria de volta. Talvez seja a meditação, ou a chegada dos 30 e da maturidade, mas talvez também possa ser algo a ver com libertação e a vontade de não sofrer mais nem de me sujeitar à relações que não me ajudam a florescer.


Já olhou para o céu hoje?


Xêro!

 
 
 

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